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segunda-feira, 16 de agosto de 2010

União de Leiria empata com Beira-Mar



BEIRA-MAR 0
TREINADOR: LEONARDO JARDIM.
Rui Rego; Danilo, Kanu (Rui Sampaio, 27m), Hugo e Yohan Tavares; Djamal; Artur, João Luiz e Renan; Rui Varela (Wilson Eduardo, 66m) e Leandro Tatu (Hugo Seixas, 85m).
Disciplina: cartão amarelo a Yohan Tavares (19m) e Danilo (84m).

UNIÃO DE LEIRIA 0
PEDRO CAIXINHA
4x3x3
Djuricic; Hugo Gomes, Diego Gaúcho, Zé António e Paulo Vinicius; Ruben Brigido (Marco Soares, 56m) Paulo Sérgio e Diogo Amado (Panandetiguiri, 71m); Silas, Carlão e Pateiro (Zhang, 80m).
Disciplina: cartão amarelo para Silas (48m) e Zé António (68m).

Local: Estádio Municipal Mário Duarte, em Aveiro
Assistência: 2.324 espectadores.
Árbitro: Hugo Miguel (A.F. Lisboa).
Auxiliares: Hernani Fernandes e Nuno Roque.
4.º Árbitro: José Fontelas Gomes.
Ao intervalo: 0-0.
É bem provável que a ‘falta de hábito’ nos grandes palcos tenha contribuído para que a exibição do Beira-Mar, em especial na primeira parte, deixasse muito a desejar. É, também, crível que essa falta de ‘hábito’ tenha inibido a equipa de mostrar se tem capacidade para fazer um campeonato tranquilo. Seja como for, a conclusão a tirar é que, na primeira parte, a formação aveirense teve atitude reactiva, optando por se ‘fechar’ e esperar que as condições para sair em contra-ataque fossem acontecendo.
Aproveitando-se dessa ‘contemplação’, a União de Leiria trocava a bola entre os seus jogadores, exercendo, assim, um domínio, que embora não causasse calafrios (excepção para um remate fortíssimo de Diogo Amado, que obrigou Rui Rego a desviar para canto), permitia-lhe pautar o ritmo e afastar o perigo da sua área. De tal forma, que só em cima do intervalo é que o Beira-Mar criou a primeira oportunidade, com João Luiz, depois de um lance vistoso, a ver o remate para golo ser desviado por Diego Gaúcho.

Kanu lesiona-se

Pelo meio deste jogo ‘entretido’, aconteceu que o defesa-central Kanu lesionou-se na disputa de um lance, na pequena área contrária. Contratempo grave para Leonardo Jardim resolver, já que o brasileiro é, claramente, um dos ‘indiscutíveis’ na equipa. A solução foi passar Yohan Tavares para o eixo da defensiva, enquanto Renan recuou para defesa-esquerdo. Rui Sampaio, que entrou para substituir Kanu, foi para médio-direito, ao passo que Artur passou para o lado contrário. Reajustamentos forçados que nada de novo trouxeram à equipa, nem ao jogo.

Beira-Mar ‘acorda’

No segundo tempo, o Beira-Mar ‘acordou’ da aparente letargia dos primeiros 45 minutos, mas foi a União de Leiria que esteve perto de abrir o activo, com o cabeceamento fulgurante de Paulo Vinicius a ser superiormente defendido por Rui Rego.
A partir desse momento e, também, da entrada em jogo de Wilson Eduardo, para o lugar de Rui Varela (antes de sair esteve perto de marcar), o Beira-Mar melhorou claramente, criando oportunidades de golo por Djamal e Wilson Eduardo. Ficou, assim, a ideia de que não fora a tal ‘inibição’ da primeira parte e tudo poderia ter sido diferente, para melhor. Ficou, também, a sensação de que a melhoria no segundo tempo augura uma época tranquila. Só que, é aconselhável não esquecer que a Liga está cheia de equipas que deixam boas sensações e não alcançam os pontos que lhes permitam atingir os objectivos previamente traçados.l

O árbitro

Sem ter de tomar decisões de difícil avaliação, contando com a grande correcção dos jogadores e sem que o jogo fosse disputado a um rimo intenso, o juiz lisboeta tinha reunidas todas as condições para realizar um trabalho de bom nível. Não o conseguiu porque, com a excessiva preocupação de segurar o jogo, deu um “festival de apito”, contribuindo, assim, também, para o baixo ritmo com que o mesmo foi disputado.

A opinião dos treinadores

Leonardo Jardim (treinador do Beira-Mar): “Esta não era a estreia esperada. Queríamos vencer. Estou agradado com o desempenho da equipa, que cresceu ao longo dos 90 minutos. Criámos cinco situações de golo, contra apenas duas do adversário. Dominámos a espaços e fomos crescendo. É normal ter havido uma pequena ansiedade de atletas que vêm da Liga Vitalis”.
Pedro Caixinha (treinador da União de Leiria): “Penso que o resultado acaba por ser justo, embora não fosse o que quiséssemos. O Beira-Mar é uma equipa organizada, conseguiu deslocar o jogo através de bolas longas e a procurar faltas. ‘Levámos’ com quase 15 faltas no nosso meio-campo, que era aquilo que o nosso adversário queria. Não vamos totalmente satisfeitos”.
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