Uma inesperada falta de iluminação artificial obrigou a equipa de arbitragem a interromper a partida aos 53 minutos de jogo. A União sofreu golo logo no primeiro minuto de jogo em mais uma exibição desinspirada
Comecemos pelo fim. Aos 53 minutos de jogo o árbitro Rui Silva viu-se obrigado a interromper a partida já que a iluminação artificial do Estádio do Algarve não estava operacional e a noite que caía em Faro impossibilitou que o jogo tivesse continuidade. Esperados os 30 minutos regulamentares a situação não teve desenvolvimentos pelo que a partida será retomada hoje, às 15h00, para se jogarem os restantes 37 minutos.
A União de Leiria viajou para o Algarve à busca do primeiro triunfo fora de portas, algo que não acontece desde Janeiro de 2010. E as coisas não poderiam ter começado pior para os leirienses que logo no primeiro minuto de jogo já se encontravam em desvantagem. O cruzamento foi do capitão Ricardo Pessoa da direita e Lito, de cabeça, a colocar a bola no fundo das redes junto ao poste direito.
Esta seria a segunda vez consecutiva que os leirienses sofrem um golo no primeiro minuto já que o mesmo aconteceu no jogo da Taça da Liga contra o Gil Vicente realizado no fim-de-semana passado.
Na altura, Pedro Caixinha, descontente com a exibição da equipa, admitiu fazer mudanças profundas mas foram ameaças infundadas já que o técnico unionista optou pelo onze que tem sido habitualmente titular.
E foram esses jogadores que voltaram a dar uma imagem pálida do valor da equipa, com o Portimonense a apresentar-se sempre mais forte e com as melhores situações de golo.
A União de Leiria só acordou à passagem do minuto 20 por intermédio de Zhang que, em boa posição, rematou nas 'orelhas' da bola que a direccionou para muito longe da baliza de Ventura.
Um minuto depois foi Panandetiguiri que tentou ameaçar a baliza portimonense mas o remate saiu por cima. Foi o 'canto do cisne' da União de Leiria que, a partir desse momento, voltou a desaparecer da partida com o Portimonense a tomar conta das rédeas da mesma.
Até ao intervalo as oportunidades de golo só tiveram o sentido da baliza de Gottardi. Num canto contra os leirienses, uma má intervenção de Marcos Paulo, quase introduz a bola na baliza defendida pela sua equipa.
Um minuto depois, num lance em velocidade do Portimonense, Candeias cruza e Panandetiguiri evita, em esforço, que a bola chegue a Calvin Kadi que já se preparava para festejar.
Para desespero de Pedro Caixinha, só dava Portimonense que esteve muito perto do 2-0 após um cruzamento de Lito, da direita, com Calvin Kadi a cabecear, no interior da área, obrigando Gottardi a excelente defesa.
Na segunda parte, o técnico leiriense tentou 'abanar' a equipa com a introdução de Leandro Lima para o lugar de Marcos Paulo que não surtiu efeito imediato, já que foi novamente o Portimonense quem mais perto esteve do golo num cruzamento de Candeias com o avançado Calvi Kadi a chegar ligeiramente atrasado, perdendo-se excelente oportunidade para os da casa.
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