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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Uniao de Leiria 0 - 3 S.L.Benfica


A União de Leiria só efectuou um único remate durante toda a partida o que mostra bem da inoperância dos comandados de Pedro Caixinha. Silas e Carlão já fazem falta num plantel que tem que ser retocado

O que dizer de uma equipa que só efectuou um único remate em todo o jogo e que nunca incomodou os actuais campeões nacionais? A União de Leiria foi isso mesmo, uma sombra do que já mostrou na primeira volta do campeonato, e que se ressentiu, de uma forma pouco expectável, das saídas de Silas e Carlão. Os jogadores leirienses foram rendidos por Leandro Lima e Zhang, respectivamente, enquanto o esquema habitual de Pedro Caixinha manteve-se intacto, com a única novidade a chamar-se Mamadou Tall, relegando para o banco o 'capitão' Bruno Miguel e Diego Gaúcho.
O Benfica apareceu com o seu 11 base com Carlos Martins no lugar do lesionado Aimar. E foram os encarnados quem melhor começaram a partida, com 30 minutos verdadeiramente diabólicos, onde as oportunidades de golo foram aparecendo em catadupa.
Logo aos três minutos, foi Coentrão que fugiu pela esquerda a serviu Saviola que, sozinho, cabeceou por cima. Aos 10 minutos foi novamente o argentino a criar perigo na área com a defesa leiriense a cortar em última instância. Uma entrada de rompante do Benfica que atordoou os unionistas que não conseguiam pegar no jogo.
Novamente aos 25 minutos, após passe de Coentrão, Saviola tem uma jogada individual de puro recorte técnico atirando cruzado pouco ao lado da baliza. Estava dado o mote para o que seguiria no minuto seguinte com o argentino a aproveitar uma baliza cabeceada por Cardozo, que parecia perdida, para fuzilar a baliza de Gottardi.
Galvanizados pelo golo, foi o Benfica quem mais perto esteve de dilatar a vantagem, desta feita com Sálvio a cabecear ao lado uma bola remetida por Gáitan. Até ao intervalo a toada do jogo esmoreceu com as oportunidades de golo a escassearem.
Para pior a situação leiriense, Ricardo Pateiro contraiu uma lesão grave com suspeita de fractura. Ele que estava a ser um dos melhores jogadores unionistas a ter que dar o lugar a Ruben Brígido aos 40 minutos.

Segunda parte melhor mas sem resultados práticos
A União de Leiria em momento algum, na primeira parte, conseguiu impor o seu futebol e foi engolida pela avalanche encarnada que comandava completamente as operações.
Na segunda parte esperava-se uma União de Leiria diferente o que veio a acontecer mas sem efeitos práticos. Os leirienses tentavam ter posse bola mas o último passe nunca surgia muito por culpa da pressão exercida pelos jogadores encarnados.
O primeiro apontamento de registo no segundo tempo aconteceu aos 64 minutos com Gáitan a rematar para defesa de Gottardi após uma boa jogada de envolvimento do ataque encarnado.
Na resposta a União de Leiria conseguiu o seu único remate na partida, aos 73 minutos, na marcação de um pontapé de canto onde Zé António apareceu na pequena área a cabecear por cima. Foi o primeiro e único susto que a União de Leiria provocou e que teve o condão de 'acordar' os encarnados para um final de partida estonteante.
Aos 77 minutos, num cruzamento de Coentrão, o paraguaio Cardozo cabeceou para espectacular intervenção de Gottardi e, na ressaca, Sálvio a atirar a bola ao poste da baliza. Estava dado o aviso para o que iria acontecer três minutos mais tarde com novo cruzamento, desta feita de Sálvio, com Cardozo a amorteceu a bola de cabeça para Gaítan encostar e fazer o 2-0.
Já ao cair do pano, quando o desespero já se tinha apossado das mentes unionistas, o Benfica chegaria ao terceiro golo por intermédio de Cardozo. A jogada é iniciada por Jara que cruza para a área. Zé António não consegue efectuar o corte e o paraguaio, à vontade, não facilita e completa a goleada.
O jogo acabou por ser fácil para o Benfica por mérito próprio mas teve o condão de contar com uma União completamente adormecida.
Uma arbitragem competente de Duarte Gomes.

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