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terça-feira, 15 de março de 2011

FC Porto vence em Leiria por 2-0


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União de Leiria criou uma muralha para conservar o nulo e foi adiando o inevitável, mas, em desvantagem no marcador, faltou ambição à equipa da cidade do Lis para chegar ao golo

Não fosse Pedro… uma Caixinha de surpresas, o técnico unionista decidiu mudar a táctica habitual da equipa para a recepção ao FC Porto, apostando em três centrais e jogando em 5x4x1.
No onze leiriense realce para a entrada do central Bruno Miguel, há muito tempo de fora da equipa por opção de Caixinha, e na aposta em Brígido, Cacá e Fabrício, em termos ofensivos, para surpreender o FC Porto.
Os azuis e brancos, a jogar com um onze bastante próximo do habitual, cedo impôs o ritmo de jogo, instalando-se no meio-campo unionista. No entanto, o que estava à espera de Hulk e companhia, era uma autêntica muralha defensiva, com todos os homens vestidos de branco a apresentarem-se atrás da linha da bola.
Com este cenário pintado no relvado molhado do Magalhães Pessoa, não foi de estranhar a escassez de oportunidades de golo que, curiosamente, apareceu, em primeiro lugar, à União de Leiria. Corria o minuto 16 quando Cacá, na direita, cruzou para o cabeceamento de Fabrício, ainda fora da grande área, com a bola a sair forte mas ao lado da baliza de Helton.
O FC Porto não gostou do ‘veneno’ leiriense e, no minuto seguinte, ripostou com Belluschi a aproveitar uma bola servida de bandeja por Falcão para colocar Gottardi à prova.
Foi o primeiro e último momento de real perigo protagonizado pelos portistas já que, quer Hulk, quer Guarín e Belluschi, mostravam ter a pontaria desafinada nos remates de longa distância.
Quanto aos leirienses, raramente conseguiram sair para o ataque com um futebol organizado, pelo que Helton foi pouca mais que um espectador durante toda a primeira parte. A União de Leiria ainda beneficiou de alguns lances de bola parada onde se poderia marcar a diferença mas a falta de inspiração ‘nas alturas’ não deu para chegar ao golo.
Ao intervalo, o nulo caracterizava bem a lentidão de processos das duas equipas com a equipa de Villas-Boas a não conseguir livrar-se da teia montada por Caixinha.

Longa distância volta a tramar

A segunda parte começou com mais do mesmo, com o FC Porto a criar situação por Álvaro Pereira, aos 56 minutos, que, já dentro da área da U. Leiria, disparou uma autêntica bomba com o pé esquerdo, mas o guarda-redes Gottardi, com mais uma óptima defesa, impediu aquilo que já se adivinhava. E que se concretizou três minutos depois, com Guarín a atirar uma bomba a 25 metros da baliza com Gottardi a pouco poder fazer para impedir a ferocidade do remate. Estava inaugurado o marcador.
A ver-se a perder, a União de Leiria teria que subir no terreno e foi logo aos 61 minutos que criou a sua melhor situação, valendo Fucile ao FC Porto, com um corte providencial na pequena área, evitando que a bola chegasse a Brígido, que estava nas suas costas pronto para empurrar a bola para o fundo das redes depois de uma excelente jogada individual de Cacá.
Foi sol de pouca dura a ‘impertinência’ da União já que o FC Porto, agora com mais espaço, aparecia mais vezes e com mais perigo junto à baliza unionista, como aconteceu aos 76 minutos com Falcão, após uma notável assistência de Belluschi, a falhar o 2-0 na cara de Gottardi que fez uma grande intervenção.
Em cima dos 90 minutos, Hulk é rasteirado por Gottardi com Cosme Machado a assinalar grande penalidade. O brasileiro foi chamado à conversão e num remate colocado, sentenciou o jogo.
Com este resultado, a União de Leiria consegue o pior registo de sempre a jogar em casa ao averbar a quinta derrota consecutiva e sem marcar qualquer golo. Em relação à partida, enquanto foi só preciso defender a equipa até foi competente mas em desvantagem, a União não conseguiu chegar perto da baliza de Helton e não conseguiu incomodar.
Excelente arbitragem de Cosme Machado decidindo bem nos lances capitais.

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