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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Paços de Ferreira 1 - 1 União de Leiria

Pedro Caixinha teve que mexer na equipa para soar o ‘alarme’. O golo ‘fora de horas’ premeia a combatividade dos leirienses, numa partida onde o Paços de Ferreira foi quase sempre superior

A União de Leiria deslocou-se à Mata Real e amealhou, já em cima da hora, um ponto precioso, tendo em conta que defrontava um Paços de Ferreira moralizado pelas vitórias em Alvalade e Braga.
No entanto, os leirienses entraram mal na partida, com o Paços de Ferreira a ter o domínio territorial nos primeiros 10 minutos. A equipa de Pedro Caixinha só entrou no jogo aos 18 minutos, com N'Gal a cabecear frouxo, após livre de Pateiro, para as mãos de Cássio, naquele que seria o primeiro remate da União de Leiria.
A partir deste momento só começou a dar Paços, com Gottardi, aos 22 minutos, a defender a dois tempos um livre de David Simão, desviado por Leonel Olímpio.
O jogo, nesta altura, estava muito faltoso, com a União a ajudar na demora da reposição da bola em jogo, o que chegou a valer um amarelo para o guarda-redes Gottardi.
O Paços de Ferreira continuou a carregar e, aos 26 minutos, Rondon rematou ao poste direito, após cruzamento de Manuel José na direita.
Quatro minutos depois foi Pizzi que rematou contra um defesa unionista, com a bola a sobrar para Maykon, que tentou o chapéu, sem conseguir os seus intentos.
Aos 37 minutos aparece a melhor oportunidade para os leirienses, com Maykon a cortar de cabeça, em cima da linha, um canto de Marcos Paulo, evitando golo da União.
O nulo chegaria ao intervalo, que penalizava um Paços de Ferreira dominador mas perdulário em termos ofensivos.

Segunda parte com golos
O segundo tempo começou com um lance de perigo protagonizado por Serge N´Gal, que rematou para as mãos de Cássio. Mas seria a equipa da capital do móvel a chegar ao golo, aos 51 minutos, após cruzamento rasteiro na direita de Manuel José, já dentro da área. Rondon falhou primeiro a emenda, mas Pizzi não deu hipóteses a Gottardi, num lance em que Vinícius fica a queixar--se de ter sido empurrado pelo avançado pacense.
O golo moralizou os homens do Paços que voltaram a carregar no acelerador e a criar novas situações de golo, aos 56 e 58 minutos, tendo como denominador comum o facto de ser Pizzi quem estava perto de bisar.
Pedro Caixinha sentiu a necessidade de 'acordar' a equipa, fazendo entrar jogadores de características mais ofensivas, o que surtiu efeito, nomeadamente com os leirienses a tomarem mais a iniciativa de jogo.
Foi nesta altura que apareceu um dos lances mais espectaculares do encontro, com Diego Amado, praticamente do meio--campo, a tentar surpreender o guarda-redes Cássio, que se mostrou atento ao atirar a bola por cima da barra para canto.
A partida entrava então numa toada de equilíbrio com o perigo a rondar ambas as balizas. A cinco minutos do fim a bola entra na baliza pacense, mas o árbitro já tinha apitado falta de Zahovaiko sobre o defesa Samuel.
O aviso estava dado para o que se seguiria no segundo minuto do tempo de compensação, numa jogada de insistência da União, com Paulo Sérgio a rematar à barra e N'Gal a fazer a assistência para Paulo Vinícius, que, no meio da confusão, cabeceou para o fundo da baliza de Cássio.
O defesa leiriense torna, assim, a ser decisivo para a equipa após ter estado várias jornadas de fora das escolhas de Pedro Caixinha por opção técnica. A jogar no lugar de Panandetiguiri, como defesa direito, resta saber se o golo terá convencido Pedro Caixinha a utilizar o defesa polivalente mais vezes.
Pedro Caixinha queixa-se
de agressões no final do jogo
Pedro Caixinha, treinador da União de Leiria, queixa-se de ter sido agredido por um dirigente e por jogadores pacenses no final do jogo com o Paços de Ferreira, no túnel de acesso aos balneários.
Os festejos do treinador leiriense na altura do golo terão estado na origem dos desacatos que aconteceram no final do encontro."Fui provocado e agredido por jogadores do Paços de Ferreira e pelo director de campo do clube. Admito que festejei o golo de uma forma efusiva, mas não provoquei ninguém. Já não se podem festejar golos?", questionou Caixinha na conferência de imprensa após o jogo.

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